Vintage tattoo

Olá, há algum tempo, nós pensamos em fazer um post sobre tatuagens. Bem, tatuagens se tornaram bem comuns hoje em dia, sendo consideradas uma manifestação “emocional e corporal”, além de algo artístico. Por isso, resolvemos falar mais sobre a história e o surgimento da tatuagem, de uma perspectiva mais vintage.

Sabe aquele pensamento super over de que tatuados são prostitutos, marinheiros ou criminosos? Então, todo esse preconceito começou porque foram justamente os exploradores das Grandes Navegações que apresentaram ao mundo a exótica artes dos corpos tatuados – marinheiro sempre foi visto sob uma ótica depravada. Na época, a novidade era tamanha, que levava-se nativos tatuados de terras longínquas para exibição na Europa.  As primeiras lojas de tatuagens ficavam nos portos – aqui no Brasil, no porto de Santos – e nesses lugares era comum a presença de marinheiros bêbados, arruaceiros e envolvidos com drogas e prostitutas. Como se não bastasse, o Governo da Inglaterra adotou a tatuagem como forma de identificação de criminosos em 1879. A tatuagem como arte começou mesmo a partir dos anos 20.

Engraçado é que antes disso, era comum que os marinheiros tatuassem o nome da amada na pele. Hoje esse negócio é muito criticado né? Mas era como uma super prova de amor na época, até porque, realmente era um processo definitivo.

Sobre o termo “tattoo”, James Cook (o mesmo que ‘descobriu’ o surfe) foi o responsável. Ao chegar em Taiti, ele viu a população coberta de desenhos, ao invés de roupas. Daí escreveu no seu diário de bordo que os habitantes exibiam “suas tattoos com muito orgulho”, e ficou. A palavra deriva do taitiano ‘tatau’, que significa ‘marcar’. Tem uma outra versão que diz que também seria uma onomatopeia para o ato de tatuar-se, isto é, ‘tat’ seria o barulho da agulha perfurando a pele e ‘au’ o grito de dor da pessoa que está sendo tatuada.

Além de fazer isso sobre uma ótica vintage - os erros que eram cometidos contribuem bastante para isso-, escolhemos fotos de mulheres - muito corajosas, imagina na década de 20? - que contribuíram para a lenta popularização dessa arte. E você, gostou das tatuagens? Seria também um precursor da técnica? Comente!

 Por Júlia Coelho e Julia Cruvinel