Fazer sua parte não é tão dificil

Olá! O natal, independente da religião, é algo mágico. Sabe, uma diferença no ar, nas pessoas e nas coisas. Talvez, é porque é o fechamento de um ciclo e a data que escolhemos para presentear os que mais amamos, não apenas com presentes, mas com pequenas ações. Sabe, quando se prepara especialmente a ceia, embrulha presentes, enfeita árvores, ... , tudo envolve carinho. Se já é especial para nós, 'crescidos', imagina para as crianças. Pelo menos, na minha época, esperávamos ansiosamente pelo dia do natal, no qual ganharíamos aquele presente especial como um prêmio por tudo de bom que tínhamos feito no ano. Talvez, hoje isso tenha mudado um pouco. Na sociedade consumista as crianças ganham presentes todos os dias e, no natal, se importam mais com a quantidade, do que realmente com os presentes. Bem, o "talvez" no começo do outro período tem um por que. Não é assim com toda criança. Várias passam por dificuldades e, algumas, não tem nem o que comer, quem dirá brinquedos super tecnológicos. E é por isso que devemos ajudar. Não só no Natal, é claro, o altruísmo é algo gradativo e até mesmo natural. Mas mais nessa época, principalmente se, durante o ano, com toda nossa correria desenfreada, ficamos em débito com a solidariedade.

Bom, opções não faltam, principalmente no final do ano. Você pode montar uma daquelas sacolas de
natal - que você coloca roupas, sapato, brinquedo, ... – e que depois são distribuídas em instituições carentes. Você também pode ir ao Correio e pegar uma das cartinhas – que são muito fofas, por sinal – e enviar o presente pedido. Essas duas opções são mais impessoais e muita gente prefere assim. Mas, também há a opção de interagir diretamente com o ajudado. Você pode montar ou participar de um grupo que
visita crianças, velhinhos ou qualquer outro grupo marginalizado. Nós fizemos isso: montamos um grupo de doze pessoas, encontramos uma creche pequena - mas muito necessitada-, organizamos algumas brincadeiras, preparamos um lanche gostoso, nos fantasiamos e fomos até lá, conhecer as crianças. E sabe o mais interessante? Talvez tenha sido muito melhor para nós do que para elas. Sério, sem clichês ou fingimento, foi tão especial estar lá, brincar, pular, cantar ... É certo que realmente fazer o bem, libera diversos hormônios no nosso metabolismo que, fisicamente, nos dão uma sensação de prazer. Mas, espiritualmente, o benefício é maior ainda. Sabe, ver como tantas vezes somos egoístas, reclamamos tanto, somos mau-educados quando contrariados, não sabemos esperar, não nos contentamos com o que temos .... E claro, tenho certeza que foi especial para eles também. Sabe quando as crianças te abraçam verdadeiramente ou quando nos olhos delas, é possível ver uma felicidade mesmo com todas as merdas por quais elas passam? Foi isso que eu senti quando olhava para elas, entretidas no "morto-vivo", comendo um pedaço de bolo ou pulando para não deixar a bexiga cair.

Eu também entendo se você ainda assim não quiser acatar nenhuma das opções. Não é apenas sobre o ato de solidariedade. Mas, pelo menos sorria para alguém, elogie, abrace. Alguma daquelas ações do “Mais amor, por favor”. Nem tudo é sobre dinheiro, não é possível que seja. Nós, do blog, realmente esperamos que você faça a diferença nesse mês. Mesmo que seja à uma pessoa. Já é suficiente. Nós também nos comprometemos a tentar mudar o mundo. Pelo menos, alguns mundos. E, estamos sonhando com planos maiores para nosso recém-formado grupo, que também está aberto a você! Se quiser entrar, fale com a gente, adoraremos ter mais voluntários. E se você quiser criar o seu próprio, nos conte a experiência! Por fim, desejo mais amor, exponencialmente (matematicamente, isso é MUITO mais, rs), para vocês, nesse mês.

Por Julia Cruvinel e Júlia Coelho